Por Edinaldo Moreno - Jornal de Fato
Em um ano, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) distribuiu o total de 1.028.450 raquetes-semente de palma forrageira. O número beneficiou cerca de 1.030 agricultores de 56 municípios potiguares. A distribuição ocorreu de janeiro de 2024 a janeiro de 2025.
De acordo com a Emparn, as doações das raquetes aos pequenos produtores rurais foram viabilizadas por meio de dois convênios que visam à expansão do cultivo da palma forrageira no Rio Grande do Norte. Um deles é financiado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o outro por meio da Sudene, Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca do RN (Sape) e da EMPARN.
Segundo o órgão estadual, a palma forrageira é bastante usada como suporte alimentar para rebanhos de ruminantes, principalmente em regiões de seca, como o Semiárido, inclusive no Rio Grande do Norte, onde a Emparn tem desenvolvido um trabalho de expansão do cultivo no estado, além de pesquisas e assistência técnica aos agricultores.
“A palma forrageira tem proporcionado, nos últimos anos, uma verdadeira mudança no sistema de criação de ruminantes no Rio Grande do Norte. As ações desenvolvidas por meio dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento agropecuário do Estado vêm promovendo um novo paradigma cultural e zootécnico em relação ao manejo dessa cactácea”, ressalta Rodrigo Maranhão, diretor-presidente da Emparn.
MOSSORÓ
Um dos municípios contemplados com a distribuição da palma forrageira pela Emparn é Mossoró. A cidade teve 40 agricultores que receberam 40 mil raquetes entre janeiro do ano passado e o primeiro mês de 2025.
Por possuir altos teores de carboidratos, minerais e umidade, a palma forrageira é de fundamental importância para a alimentação dos animais que vivem em regiões com longos períodos de escassez de água. A associação com alguns tipos de fenos e arbustos são uma alternativa para alimentar os animais.
As raquetes distribuídas pela Emparn são resistentes a pragas como a cochonila-do-carmim, trabalho de erradicação desenvolvida pelo órgão desde 2012.
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