Sábado, 01 de março de 2025

Postado às 16h30 | 30 Jan 2018 | Da Redação Associação de Praças denuncia desvio de função de PMs e fala em acionar MP

Crédito da foto: Apram Presidente da Apram, Tony Fernandes, comentou situação da categoria

A Associação de Praças da Polícia Militar de Mossoró e Região (APRAM) divulgou nesta terça-feira (30) que promete acionar o Ministério Público Estadual em razão do desvio de função e diversas irregularidades que permeiam a atividade dos militares que atualmente integram o sistema penitenciário do Rio Grande do Norte.
Para a entidade, o emprego dos PMs como guarda muralhas desfalca decisivamente o policiamento ostensivo e atendimento à população. Nesta segunda-feira (29) o presidente da entidade, cabo Tony Fernandes, concedeu entrevista na imprensa quando sugeriu que os agentes penitenciários recém formados ocupem tais postos de serviço, tal como preconizado no estatuto da categoria e proporcionando a devolução dos PMs aos batalhões operacionais.
“Reconhecemos que o número de agentes não é suficiente para cobrir todo o sistema, mas o processo há de começar”, disse ele. Segundo a Apram, além do desvio de função, há evidências claras de insalubridade e grave desgaste na estrutura física em que operam os PMs.
Ainda de acordo com a entidade, toda essa problemática é de conhecimento das instâncias governamentais responsáveis, pois, na última quinta-feira (25), o presidente da Associação cobrou medidas para o problema durante reunião em que estavam presentes os secretários Vágner Araújo, Tatiana Mendes Cunha (Casa Civil), Sheila Freitas (SESED) e comandantes militares.
A Apram informou ainda que concomitante à isso, as demais entidades representativas cobram a devolução dos PMs que ainda se encontram em desvio de função cedidos aos demais poderes. "A medida é necessária uma vez que a violência cresce assustadoramente, inclusive com policiais sendo vitimados frequentemente, sendo portanto urgente o aumento do contingente na atividade fim de policiamento ostensivo", frisou.
 
 
 

 

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