A Polícia Civil do Rio Grande do Norte concluiu o inquérito sobre o "caso Micaela" e prestou esclarecimento das investigações, nesta segunda-feira (04), em coletiva de imprensa ocorrida em Natal.
No ocorrido, a cabeleireira Micaela Ferreira Avelino, de 26 anos de idade, morreu após ser baleada durante um assalto quando trabalhava em um shopping de Nova Parnamirim. A polícia informou que ela foi feita refém por Alison Filho de Melo Costa, um dos integrantes de uma quadrilha criminosa que estava assaltando um carro-forte, quando foram surpreendidos pelos vigilantes.
Ele também faleceu após ter sido atingido pelos disparos. O delegado Fábio Fernandes, que a época respondia pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Parnamirim, ficou a frente das investigações conjuntamente com a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) e contou também com o apoio do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil(NIP). A Deicor realizou investigação referente à quadrilha que atacou o carro-forte.
As investigações que tiveram como suporte imagens de câmera de segurança e análise balística dos projéteis encontrados nos corpos das vítimas culminou com a confissão de dois homens que realizavam a vigilância no dia. Eles informaram em interrogatório que efetuaram disparos, dentro de um carro, contra o Alison Filho que havia feito Micaela Ferreira como refém e a mantinha como escudo.
Os projéteis encontrados nos corpos das vítimas foram de mesmo calibre pertencentes às armas dos vigilantes, uma espingarda calibre 12 e um revólver calibre 38. Os dois vigilantes vão responder por homicídio doloso e aguardam a decisão da Justiça.
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