Com 168 homicídios registrados em 2017, a principal cidade do interior do RN fica atrás apenas da capital Natal, que já contou 470 assassinatos entre janeiro e setembro. Segundo levantamento feito por entidade, o aumento é de 27,1% em relação a 2016
Mossoró é a segunda cidade mais violente do Rio Grande do Norte, ficando atrás apenas de Natal, segundo levantamento realizado pelo Observatório da Violência Letal Internacional (OBVIO). Entre 1º de janeiro a 21 de setembro deste ano, a maior cidade do interior potiguar registrou 168 assassinatos, enquanto a capital 470 homicídios no mesmo período.
O Estado vive o momento mais violento dos últimos anos, chegando a 1.801 homicídios em 2017, segundo o OBVIO, instituto que contabiliza e analisa os crimes contra a vida no RN. O número de assassinatos é 27,1% maior em relação ao mesmo período do ano passado.
Na sequência das cidades mais violentas vem Ceará-Mirim (123), Parnamirim (113), São Gonçalo do Amarante (87), Macaíba (75) e Extremoz (47
Depois vem Ceará-Mirim (123), Parnamirim (113), São Gonçalo do Amarante (87), Macaíba (75) e Extremoz (47).
Além do grande número de homicídios, o sentimento de insegurança é alimentado pelo alto índice de assaltos, arrastões, roubos, explosão de agências bancárias, correios, entre outros crimes.
Para o Fórum de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, a causa da violência de um conjunto de coisas como baixo nível de escolaridade, falta de investimentos em saúde e segurança pública, que são deveres do Estado. “Todavia, dois fortes aliados a esse conjunto de fatores são a péssima produtividade da chamada persecução criminal no Brasil e a má atuação do policiamento ostensivo”, afirma José Antônio Aquino, um dos representantes do Foseg e presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do RN, em entrevista ao portal de notícias G1-RN.
Ele entende que “a ineficiência das polícias, a lentidão do Poder Judiciário e também do Ministério Público têm provocado uma imensa impunidade”. A afirma: “Todos sabemos que uma sociedade que não pune seus criminosos tende a ver, a cada dia, o aumento desenfreado da ação dos marginais, ao mesmo tempo em que a população fica refém do crime, seja organizado ou não”.
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