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Postado às 09h50 | 15 Mai 2017 | Edinaldo Moreno Rio Grande do Norte atinge marca de 900 homicí­dios; Mossoró perto de chegar a 100

A marca foi atingida no último domingo após o assassinato de um casal em São José do Campestre

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Foto: O Câmera
 
 
Nunca se matou tanto no Rio Grande do Norte. A constatação é do Observatório da Violência Letal Intencional (OBVIO). No último domingo, 14, o estado alcançou a marca de 900 assassinatos somente em 2017. 
 
Já em Mossoró o número de homicídios chegou a 98. Os dois últimos crimes no município ocorreram no Santa Delmira e Loteamento Pousa das Thermas, no Abolição, nesse último fim de semana.
 
Eduardo Julião de Oliveira de 33 anos de idade residente na Rua Raimundo Clézio Lins Barbosa, foi morto a tiros a poucos metros de sua residência, na Rua Antônia Gertrude dos Santos Gomes, no Loteamento Pousada dos Thermas. Familiares confirmaram a informação que Eduardo cumpriu pena acusado por tráfico de drogas em presídios de Mossoró.
 
Railson de Souza Filgueira, “Nonô” de 22 anos de idade, foi baleado na calçada de sua residência e morreu quando estava sendo socorrido por uma equipe do Samu. Segundo informações, um dos disparos acertou a principal artéria e ele morreu quando recebia atendimento médico.
 
O assassinato de um casal no município de São José do Campestre fez o RN atinge a triste marca nos primeiros cinco meses do ano.
 
Segundo o instituto que contabiliza e analisa os crimes contra a vida no estado, a média é de 6,7 assassinatos por dia.
Além de homicídios dolosos, entram na estatística elaborada pelo OBVIO outros crimes violentos que resultem em morte, como roubo (no latrocínio), estupro ou lesão corporal seguidos de morte. Cadáveres e ossadas encontradas e mortos em confrontos policiais também são considerados.
 
Em 2016, entre 1º de janeiro e 14 de maio, o instituto havia contabilizado 702 homicídios. Agora, com a marca de 900 neste mesmo período, houve um crescimento de 28,21%. Isso significa uma taxa de 22,66 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, uma das mais altas do país.

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