Postado às 12h42 | 09 Fev 2017 | Fabio Vale
Policiais e Bombeiros Militares do RN podem paralisar atividades próxima terça-feira
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Policiais e Bombeiros Militares do Rio Grande do Norte podem paralisar as atividades na próxima terça-feira (14). A medida foi definida em assembléia da categoria realizada no início deste mês.
Reunidas em assembleia geral unificada no último dia 01, em Natal, as associações de praças e bombeiros militares do estado decidiram pela realização de um ato em frente à Governadoria, com um indicativo de paralisação para o próximo dia 14.
A categoria reivindica entre outros pontos a efetivação das promoções de dezembro; o pagamento dos promovidos em agosto; o pagamento do retroativo dos promovidos em 25/12/15 e 21/04/16; a definição de carga horária; o encaminhamento imediato das Leis de Organização Básica; a atualização dos níveis remuneratórios; o fim da prisão administrativa, através de decreto do Governador; a retirada dos Policiais Militares dos presídios; e o fim da idade limite de ingresso para quem já ingressou na instituição.
"Antiga, a ausência de cumprimento das reivindicações contribuiu sobremaneira para levar o Rio Grande do Norte à atual situação de crise do sistema prisional. Com pouco efetivo, precárias condições estruturais de trabalho e carga excessiva, os militares enfrentam o desafio diário do aumento da criminalidade, com escassos recursos laborais e humanos", destacou material divulgado pela Associação de Praça da PM de Mossoró e Região (APRAM),
"O pagamento das promoções, a aprovação das Leis de Organizações Básicas e a realização de concursos públicos são exemplos de demandas há tempos prometidas, mas nunca realizadas. Mais do que nunca, a realização dos pleitos tornou-se matéria urgente para o Estado e inadiável para o Governo", acrescentou.
A entidade ressaltou que na luta pela efetivação das demandas, "os profissionais da segurança pública consideram a possibilidade de acamparem em frente à sede do Governo, até que os pontos sejam atendidos ou uma possível paralisação seja deliberada".
O Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre o assunto até a publicação desta matéria.