Quarta-Feira, 12 de março de 2025

Postado às 13h35 | 23 Jan 2017 | Fabio Vale PCC e Sindicato contam em Alcaçuz com 500 membros cada, aponta UOL

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À frente das rebeliões registradas no sistema penitenciário do Rio Grande do Norte, que somente na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região da Grande Natal, deixou pelo menos 26 detentos mortos no último dia 14, o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do RN contam no presídio com 500 membros cada. A informação é do portal UOL.

Matéria publicada pelo site nesta segunda-feira (23) diz que reportagem apurou que, mesmo com a saída de 220 presos, as duas facções criminosas têm na maior unidade carcerária potiguar cerca de 500 filiados cada; entre membros e "aliados" nessa contabilidade extraoficial. Intitulada de “Guerra de facções em Alcaçuz é por força, filiações e dinheiro”, a reportagem destaca que disputa entre facções envolve demonstração de força junto ao Estado, chance de aumentar número de filiados e arrecadação dinheiro com mensalidades dos integrantes.

“Em meio ao fogo cruzado e para evitar uma nova barbárie, na quarta-feira (18) o governo do Estado transferiu 220 presos do Sindicato do RN de Alcaçuz para outras duas cadeias em Natal. A ação gerou uma série de ataques nas ruas em retaliação, causando 32 atentados a ônibus, carros e delegacias”, detalhou o UOL, informando que, segundo o governo, a decisão de retirar integrantes do Sindicato foi tomada por questões logísticas --como o Sindicato tem domínio da região, não haveria como garantir a segurança de detentos do PCC.

A reportagem do portal revela ainda que alguns dos que foram mortos no dia 14 passado em Alcaçuz eram da chamada "massa", “neutros”, ou seja, não pertenciam a nenhum dos grupos. “Relatos ouvidos pelo UOL apontam que evangélicos foram as primeiras vítimas do massacre do dia 14. Um pequeno grupo teria optado por não tentar fugir --eles se ajoelharam com suas bíblias em mãos, pedindo salvação. A atitude não sensibilizou, e eles foram mortos. Por não fazerem parte de nenhuma facção, não foram decapitados ou tiveram partes dos corpos arrancadas”, detalha a matéria.

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