Terça-Feira, 18 de março de 2025

Postado às 13h39 | 10 Out 2016 | Fabio Vale Dois voltam ao banco dos réus pela morte de F. Gomes em Caicó

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A Justiça caicoense marcou nova data para o julgamento popular de réu no processo da morte do jornalista F. Gomes, crime ocorrido no dia 18 de outubro de 2010. No próximo dia 26 de outubro, última quarta-feira do mês, será julgado, o comerciante Lailson Lopes. Esta será a segunda vez que ele senta no banco dos réus por este crime. Da outra vez, o comerciante foi condenado a pena de 14 anos de prisão em regime fechado por ser um dos mandantes do assassinato, mas, o Ministério Público, recorreu pedindo ao Tribunal de Justiça que aumentasse a pena, porém, os desembargadores, mandaram que fosse realizada outra sessão de julgamento.

O comerciante Lailson Lopes, que estava preso no CDP de Patu, foi solto no dia 31 de março de 2016, por força de alvará expedido pela Justiça caicoense. Seu advogado, Aneziano Ramos, alegou excesso de prazo para mantê-lo preso. Veja aqui a notícia sobre sua soltura.

As testemunhas estão sendo intimadas por oficiais de justiça.

O aparato policial necessário para garantir a segurança no Fórum Amaro Cavalcante, já foi solicitado pelo juiz, Luiz Cândido Villaça. A sessão deve começar às 09hs da manhã e talvez dure os mesmos três dias do outro julgamento.

O outro réu no processo da morte do jornalista F. Gomes, assassinado na calçada de sua casa no dia 18 de outubro de 2010, que também sentará no banco dos réus este ano é o ex-pastor evangélico, Gilson Neudo Soares do Amaral. Ele será julgado no dia 16 de novembro, às 09hs da manhã, no Salão do Júri “Siloé de Oliveira Capuxú” no Fórum Amaro Cavalcante em Caicó.

No dia 4 de abril deste ano, Gilson Neudo, foi levado ao Fórum para ser julgado e seu advogado, estava presente, mas, quando a sessão começou, ele (Gilson), destituiu a sua defesa obrigado o presidente da sessão, o juiz Luiz Cândido, a encerrar os trabalhos, tendo que noutro momento agenda nova data para o júri.

Entre os muitos depoimentos que são aguardados no julgamento do ex-pastor, está o da delegada Sheila Maria Freitas, que na época do crime, era diretora da Divisão Especial de Investigação e Combate ao Crime Organizado – DEICOR. Em contato com o Blog Sidney Silva, recentemente, ela disse que a investigação apontou entre outros muitos detalhes, que Gilson Neudo esta no local do crime monitorando tudo. “Nós temos provas suficientes da participação do pastor neste caso. Talvez seja por isso que ele usou desses artifícios “legais” pra adiar esse júri“, disse Sheila Freitas. Ela ainda acrescentou que a informação dada pelo pastor em depoimento de que estava em casa dormindo no momento do crime, é inverídica. “Ele estava no local o crime“, afirma a delegada.

O ex-pastor Gilson Neudo, está preso por força de mandado de prisão de processo que responde por tráfico de drogas quando ainda era preso na penitenciária de Pau dos Ferros.

Fonte: Sidney Silva

 

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