Quinta-Feira, 20 de fevereiro de 2025

Postado às 16h45 | 18 Fev 2025 | redação Leitura da mensagem anual de Allyson Bezerra é marcada por protesto dos professores

Prefeito Allyson Bezerra não garante o cumprimento da lei do piso salarial nacional do Magistério. Categoria cobra os reajustes de 2023 e 2025 que somam 21,22%. Agentes comunitários de saúde e mães de crianças atípicas também protestaram na Câmara

Crédito da foto: Sindiserpum Professores e servidores públicos protestam contra a gestão Allyson Bezerra

Professores e outras categorias do serviço público municipal protestaram durante a presença do prefeito Allyson Bezerra (União) na Câmara Municipal de Mossoró. O gestor foi ao Legislativo nesta terça-feira, 18, para apresentar a leitura da mensagem anual.

A manifestação organizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mosssoró (Sindiserpum) cobrou do prefeito o cumprimento do piso salarial do Magistério municipal de 2023 (14,95%) e de 2025 (6,27%). Os professores acumulam prejuízo de 21,22%.

Na leitura da mensagem, Allyson Bezerra não garantiu que vai cumprir a lei do piso salarial do Magistério. Disse apenas que na sua primeira gestão, durante quatro anos, concedeu 37,29% de reajuste do piso dos professores, mas não mencionou os reajustes de 2023 e 2025 que ele ainda não cumoriu.

Além dos professores da rede municipal, os agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e Agentes de Combate às Endemias (ACEs) cobraram a abertura de diálogo para discutir as suas pautas de reivindicações para 2025, até agora silenciadas pela Prefeitura. As categorias lutam pelo repasse do Incentivo Financeiro Adicional (IFA), verba que a Prefeitura vem recebendo anualmente e não tem repassado a estes servidores.

Também participaram do protesto, na sede da Câmara Municipal, as mães atípicas que cobravam terapia com melhores condições e vagas nos ambientes escolares.

Ainda apareceu um grupo de aprovados no concurso da Prefeitura, cobrando a convocação ao invés da contratação de mais comissionados pela atual gestão.

“Não podemos assistir a tudo isto com passividade. Estamos cobrando acima de tudo diálogo, mas este diálogo não está vindo e a tendência é que outros atos aconteçam. O prefeito não pode ignorar estas pautas solenemente e achar que o servidor vai acatar esta desvalorização sem reagir.” Destaca a diretora financeira do Sindiserpum, Celina Gondim.

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