No RN, a taxa de desocupação em setembro foi de 16,8%, estável em comparação a agosto. Em setembro, 65 mil pessoas ocupadas permaneciam afastadas do trabalho em razão do distanciamento social. Isso representa 5,5% das pessoas ocupadas no estado
No RN, a taxa de desocupação em setembro foi de 16,8%, estável em comparação a agosto. Em números absolutos, isso representa 238 mil pessoas. No mesmo sentido, a informalidade permanece estável no RN, a média de rendimento proveniente de auxílios emergenciais governamentais e o percentual dos domicílios que receberam auxílios emergenciais governamentais permaneceram estáveis em setembro.
Elaborada para acompanhar o período de pandemia, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid19 apresenta dados sobre saúde, trabalho e outros tópicos relacionados ao período. Mensalmente, o IBGE divulga os resultados da pesquisa para Brasil, grandes regiões e unidades da federação.
Número de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento diminui
Em setembro, 65 mil pessoas ocupadas permaneciam afastadas do trabalho em razão do distanciamento social. Isso representa 5,5% das pessoas ocupadas no Rio Grande do Norte, a segunda maior proporção entre os estados do Nordeste e uma das cindo maiores do Brasil. O número tem caído mês a mês desde o início da pesquisa em maio, quando 272 mil pessoas estavam condição. Em agosto, eram 84 mil trabalhadores afastadas do trabalho em razão do distanciamento social.
No Nordeste, 4,2% da população ocupada continua em distanciamento social, isto é, 773 mil pessoas. No Brasil, 3,6% da população ocupada estavam nessa condição em setembro. Em números absolutos, são 3 milhões de pessoas.
Pessoas com rendimento menor representam maior parte de testados
No estado potiguar, 10,7% da população chegou a fazer teste para saber se estava com covid-19. Isso corresponde a 377 mil pessoas desde o início da pandemia. Desse total, 36% têm rendimento médio real entre meio salário mínimo a menos de um salário mínimo.
Com participação menor no total de testados do Rio Grande do Norte, as pessoas com rendimento médio real de quatro ou mais salários mínimos representam 9,4%.
Na comparação com outros estados da região, o Rio Grande do Norte está ao lado da Paraíba (10,3%) e Bahia (10,2%) com a terceira maior testagem. Somente no Piauí (17%) e Sergipe (12%) uma proporção maior da população foi testada.
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