Quinta-Feira, 13 de fevereiro de 2025

Postado às 07h30 | 13 Fev 2025 | redação Motorzinho, Bayron supera a desconfiança ao se firmar na equipe

Crédito da foto: Reprodução Bayron entrou para a história ao fazer gol no clássico Potiba

Marcos Santos – Jornal de Fato

O chileno Bayron Saavedra chegou ao Potiguar sob a desconfiança da torcida, mas com o desenrolar dos jogos ele tem demonstrado o seu valor e superado as expectativas. O defensor retorna ao time titular no confronto contra o Santa Cruz, no sábado, 15, na primeira partida da disputa por uma vaga na semifinal do Campeonato Estadual.

Recuperado de uma lesão muscular que o afastou dos últimos dois jogos, Bayron se tornou uma peça fundamental no esquema tático da equipe. Atuando ao lado de Felipe Cruz no setor esquerdo do campo, destaca-se pelo poder de combate e pela força física.

De acordo com o rastreador GPS utilizado pela comissão técnica do Potiguar para monitorar o desempenho dos jogadores, Bayron percorre, em média, 11 quilômetros por partida — a maior marca entre os atletas da equipe alvirrubra.

“O GPS dele é 11, maior do que todos aqui, apresenta uma média de Série A. É da genética dele, também treina muito, e é dedicado”, disse o preparador físico Leylson Roberto.

“Ele tem muita força física, brio e compreensão tática; está nos ajudando muito”, elogiou o técnico Allan Frederico.

No clássico contra o Baraúnas, Bayron marcou um dos gols na vitória por 2x0 e entrou para a história do Potiguar como o primeiro jogador estrangeiro a fazer gol pela equipe.

Ele tem 27 anos e é natural de Santiago, do Chile. Começou na base do Palestino, depois defendeu o Barnechea e Coquimbo Unido, e alguns outros clubes de acesso do futebol chileno como Rodelindo Román e Deportes Linares.

Entre os temas envolvidos na entrevista, Bayron falou sobre sua adaptação ao futebol brasileiro, sua preparação física e seus objetivos. O chileno ainda "arranha" pouco o portunhol.

 

COMO ESTÁ SENDO a adaptação ao futebol brasileiro?

A adaptação está bastante boa, creio que posso me adaptar ao clima e ao povo do país e é positiva dentro do todo.

 

E O CONVÍVIO com os companheiros de equipe?

A relação é bastante boa, eles me acolheram muito bem desde o primeiro momento que cheguei.

 

SEU GPS bate 11 km em média por jogo, qual a justificativa para o bom preparo físico?

Sim, sim, isso reflete a intensidade do jogador no campo de jogo, assim não orgulhoso do número marcado no GPS, mas isso é o reflexo de um conjunto do trabalho de todos.

 

VOCÊ ESTÁ SE entendendo bem com Felipe Cruz, fazendo uma dobradinha de bons resultados no lado esquerdo da equipe...

Bastante boa, nos adaptamos muito bem desde que conhecemos um ao outro; é uma boa dupla que se está formando.

 

O QUE TE motivou a deixar o Chile para vir ao Brasil?

Primeiramente, jogar o maior tempo de minutos possíveis, e porque não iludir para sair campeão... Creio que há bastante equipe para brilhar no objetivo final.

 

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